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Curitiba – O suposto esquema de corrupção controlado pelas empresas paranaenses de Silvestre Domanski alcançaria lucros maiores do que os conquistados pelos envolvidos na chamada máfia das ambulâncias, investigada pela CPI dos Sanguessugas, no Congresso Nacional. A afirmação é do ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage.

Gazeta do Povo – Como funcionaria o suposto esquema de corrupção nas empresas paranaenses investigadas?Jorge Hage – Da mesma forma como a Planam, da família Vedoin, atuava. Domanski é precursor do Vedoin. Temos, por exemplo, uma carta de dezembro de 1999, assinada por Silvestre Domanski, enviada a vários municípios do país, na qual ele se apresentava como "fornecedor de unidades móveis de saúde padrão há 15 anos", portanto da década de 80. Nesse documento ele inclui o nome do deputado Nárcio Rodrigues (PSDB-MG) para contato, telefones das empresas em Curitiba e do gabinete do parlamentar em Brasília. Já existe uma ação civil pública do estado de Minas Gerais contra um prefeito mineiro feita a partir de provas reunidas por um promotor sobre esse fato.

Como devem prosseguir as investigações?A Polícia Federal já investiga o caso há um mês, depois de receber dados que enviamos. Encaminhamos novas informações hoje (ontem), também ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, para que os parlamentares envolvidos possam ser investigados. Ao mesmo tempo, continuamos avaliando um terceiro grupo de atuação similar no Nordeste.

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