Depois que o governo estadual determinou fechamento do comércio em Santa Catarina por causa da pandemia do novo coronavírus, o grupo Almeida Júnior, detentor de uma rede de shoppings no estado, ofereceu à Secretaria de Saúde 12 respiradores, avaliados em cerca de R$ 3,6 milhões, em troca da reabertura das lojas.
Cada aparelho custa até R$ 300 mil, de acordo com números divulgados pelo governo do estado. Caso o acordo seja firmado, os municípios que serão beneficiados com a doação dos equipamentos são Balneário Camboriú, São José, Blumenau, Joinville e Criciúma, onde funcionam os empreendimentos.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o grupo também se propôs, em um e-mail enviado ao governador Carlos Moisés (PSL), a disponibilizar vagas de estacionamento cobertas para realização de testes do Covid-19.
Ainda de acordo com a proposta, o funcionamento dos estabelecimentos seguiria medidas de segurança, como afastamento mínimo entre mesas e controle de fluxo de pessoas, ou seja, as mesmas que já haviam sido tomadas antes do decreto que determinou o fechamento.
A reabertura do comércio está sendo discutida pelo governo de Santa Catarina. No entanto, Moisés ainda não respondeu ao grupo Almeida Júnior. Segundo o CEO da marca, Jaimes Almeida Júnior, as propostas ofertadas pelo grupo “irão trazer muita segurança aos consumidores”.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião