Brasília A Polícia Federal indiciou os donos da Vicatur Câmbio e Turismo por crimes de falsificação de documentos (Artigo 304 do Código Penal) e fraude em operação de câmbio (Artigo 21 da Lei de Crimes Financeiros). Fernando Manoel Ribas Soares e Sirley da Silva Chaves são acusados de fraude na venda dos dólares usados por petistas na compra do dossiê Vedoin. Eles podem pegar de 3 a 10 anos de prisão, mais multa.
Interrogados pela PF, ontem, os empresários confessaram ter pago uma comissão de R$ 3 mil a Levy Luiz da Silva Filho, funcionário licenciado dos Correios e patriarca da família de laranjas usada pelos petistas para a obtenção do dinheiro, U$ 248,8 mil, que estava junto com o montante de R$ 1,7 milhão apreendido num hotel em São Paulo, em 15 de setembro passado, em poder dos petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha. Levy usou o próprio CPF e o de mais seis familiares para a compra dos dólares na empresa, em Nova Iguaçu (RJ).
A PF ouviu ontem mais quatro familiares de Levy, que residem em Minas, também usados como laranjas. Eles disseram que não sabiam que seus nomes e documentos estavam sendo utilizados na fraude. Ainda ontem, a PF realizou buscas na Vicatur, com autorização judicial, e apreendeu recibos e cadastros das operações. Há indícios de que a empresa operava um grande "laranjal" com outras famílias, para lavagem de dinheiro proveniente do crime e esquentamento de caixa 2 de partidos políticos.
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