Dor e revolta no adeus a Nicole, em Colombo

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O corpo da menina Nicole Eduarda Profencki Guedes, que hoje completaria 42 dias de vida, foi sepultado ontem, às 10 horas, no Cemitério São Gabriel, em Colombo, região metropolitana de Curitiba. A mãe do bebê, Karla Cassiane Profencki, 19 anos, teve a prisão preventiva decretada sexta-feira e está no Centro de Triagem Feminino da Polícia Civil, no Centro de Curitiba. Ela admitiu ter escondido o corpo da criança em um matagal a cerca de 500 metros de onde morava, no bairro São Dimas, em Colombo, na última quarta-feira. Ao contrário do que ela afirmava inicialmente, Nicole não foi seqüestada, mas teria sido vítima de um acidente. Segundo o depoimento de Karla, o bebê teria caído de seus braços após ser amamentado, batido a cabeça e morrido.

O pai da criança, Alex Thiago Ribeiro Guedes, 20 anos, estava em estado de choque no velório. Parentes disseram que o rapaz não fez nenhum comentário sobre a versão de Karla. A avó paterna da criança, Ziza Aparecida Ribeiro Guedes, permaneceu no velório sob efeito de remédios. "Estamos todos revoltados e abalados com essa situação", comentou. De acordo com a bisavó paterna de Nicole, Zélia dos Santos, nenhum familiar do lado materno da criança compareceu ao velório.

Ontem, a polícia cumpriu o mandado de busca na casa da família do rapaz, onde Karla vivia com o bebê. O IML ainda não tem o laudo da autópsia.