Rio – Quatro dos 19 mortos na operação policial de quarta-feira no Complexo do Alemão não tinham antecedentes criminais e três deles eram menores. A informação é da lista oficial de mortos divulgada ontem pela Polícia Civil. A Secretaria de Segurança Pública ainda estuda a inclusão de pelo menos dois casos e o diretor do Departamento de Delegacias Especializadas, Alan Tornowski, que comandou a ação, não descarta a possibilidade de que os traficantes tenham escondido mais corpos nas matas para não mostrar fragilidade para as quadrilhas rivais.

CARREGANDO :)

Os crimes entre dos 11 mortos com antecedentes vão de seqüestro até grave ameaça, passando por homicídio qualificado, segundo a polícia. "O fato de ter ou não antecedentes não quer dizer nada. A circunstância da morte é que é importante para sabermos se houve execução. Alguém com antecedentes pode ter sido executado e um criminoso sem passagem pela polícia pode ter sido morto em confronto com a polícia, ou seja, de forma legítima pela Lei", declarou o deputado estadual Marcelo Freixo, integrante da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio.

Veja também
  • Lula destina R$ 2 bi a favelas do Rio, para derrotar o crime organizado
Publicidade