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Oito dos 26 presos na Operação Trânsito Livre, que investiga fraudes no Departamento de Trânsito (Detran) do Paraná durante o governo Jaime Lerner, ainda continuam atrás das grades. Eles foram detidos no dia 17 de abril. O grupo não conseguiu a liberdade porque tinha problemas com a Justiça, como o argentino César de La Cruz Arrieta e o empresário Maurício Roberto Silva. O primeiro ficou famoso na Operação Tango e o segundo seria o suposto caixa 2 de dinheiro de corrupção obtido no governo Lerner. Já César Franco, ex-diretor-geral do Detran, ficou apenas três dias preso. O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná pôs em liberdade 18 pessoas porque parte das prisões preventivas não se sustentava tecnicamente.

Segundo denúncia (pedido de abertura de ação penal) do Ministério Público (MP), 27 pessoas são suspeitas de aplicar um golpe de R$ 9,5 milhões no Detran, fruto de negociação de créditos tributários "frios" da empresa Vale Couros. O mentor do golpe seria o argentino Arrieta, conhecido por fraudes tributárias e golpes na Previdência Social. Para praticar o golpe, ele teria a ajuda de empresários, consultores, técnicos, advogados e a ciência e participação da antiga cúpula do Detran.

A investigação da compra de créditos tributários "frios" foi concluída no mês passado, quando o Ministério Público apresentou o pedido de abertura de ação penal contra 27 pessoas. A denúncia está em análise na 7.ª Vara Criminal de Curitiba, com o juiz Luiz Taro Oyama, que pode ou não recebê-la.

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