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Os policiais civis decidiram parar 100% das atividades durante 24 horas nos distritos policiais de todo o Paraná durante esta terça-feira (13). Os DPs ficarão fechados para atendimento à população e somente os casos mais graves e homicídios serão atendidos, segundo o Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol).

A medida ocorre em protesto contra a manutenção de presos em delegacias do estado e contra as condições de trabalho que os policiais civis enfrentam nas delegacias.

Segundo o presidente do Sinclapol, André Luiz Gutierrez, a paralisação não vai manter 30% do efetivo porque não se trata de uma greve. "Somente os casos mais urgentes, como homicídios, serão atendidos. O Instituto Médico Legal (IML) funcionará normalmente". A paralisação será deflagrada às 0h desta terça-feira no 11.° DP, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Todos os distritos policiais devem ficar fechados no estado.

Os policiais não pretendem realizar passeatas ou manifestações durante o dia de paralisação.

Uma assembleia está marcada para a o início da noite de terça para avaliar o andamento da paralisação. O vice-presidente do Sinclapol, Daniel Luiz Santiago Cortês, disse que essa assembleia vai definir se os policiais entram ou não em greve por tempo indeterminado. "Se não for apontada uma solução, a greve será aprovada por período indeterminado", diz Cortês.

Fuga

Uma fuga de presos na Delegacia de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, fez os policiais civis decidirem pela paralisação. Na ocorrência, um agente de cadeia foi morto. A situação desencadeou o desconforto dos policiais, que já haviam reivindicado a transferência de presos de delegacias para o sistema penitenciário.

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