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As primeiras exposições agropecuárias do ano no Paraná, a 32.ª Expo Umuarama (2 a 12 de março) e a 35.ª Expo Paranavaí (10 a 19 de março) já contabilizam prejuízos por causa da confirmação da febre aftosa no Paraná. O presidente da Sociedade Rural de Paranavaí (SRP), Gal Fernandes, disse nesta terça que a feira não deverá realizar nenhum leilão de gado, o que representará uma queda de 30% no faturamento, estimado em R$ 10 milhões. Umuarama vai manter apenas 7 dos 11 leilões de gado programados.

Um dos problemas é que os donos de animais de elite de São Paulo e Minas Gerais já avisaram que não levarão os animais até as exposições de Paranavaí, distante 90 quilômetros dos focos de aftosa em Loanda, e a Umuarama, distante 120 quilômetros das mesmas fazendas. A diretoria da SRP teria uma reunião nesta terça à noite para decidir se mantém os julgamentos de animais. "Vamos trabalhar com prejuízos este ano", disse Gal Fernandes. Ele lamentou a demora na solução do problema no Paraná. "No Mato Grosso do Sul o problema foi mais grave, já está resolvido e a pecuária de lá já está na nossa frente", comentou. Apesar da preocupação, o presidente da Sociedade Rural de Umuarama(SRU), Milton Gaiari, diz que vai tentar realizar pelo menos sete leilões de gado. Como está um pouco mais longe dos focos da doença em Loanda, a SRU ainda espera pela confirmação de gado de São Paulo e Minas para o julgamento e exposição.

Nesta terça, a organização da Exposição de Londrina informou que a data está mantida –6 a 16 de abril – e que não prevê empecilhos para a sua realização. O trânsito dos animais no Parque Governador Ney Braga não deverá ter nenhuma alteração significativa, mesmo com a decretação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária de seis novos focos da doença.

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