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A Delegacia de Homicídios (DH) suspeita de duas possíveis motivações para o crime que deixou duas travestis mortas e três feridas, na madrugada de ontem, no bar e restaurante Gato Preto, na região central de Curitiba. De acordo com o delegado Alexandre Bonzatto, o crime pode ter ocorrido por consequência do tráfico de drogas ou provocado a partir de alguma desavença entre autores e vítimas do crime.

Perto das 5h30 de ontem, dois homens armados chegaram ao bar em uma moto. Um deles rendeu os seguranças e o outro foi em direção à mesa em que as travestis estavam e disparou contra elas. Uma morreu no local, outra perdeu a vida a caminho do hospital e três estão internadas no Hospital Evan­gélico – entre estas, uma adolescente de 16 anos. Os autores do crime não foram identificados por estarem com capacetes.

Policiais consideram que várias travestis estariam envolvidas com o tráfico no entorno da Rua Ermelino de Leão (onde fica o bar), o que poderia ter motivado o crime. A outra hipótese também é apontada pelo Trans­grupo Marcela Prado, que defende os direitos das travestis. As cinco travestis teriam sido assediadas por dois homens cerca de meia hora antes de entrarem no bar. Eles teriam jogado cerveja nelas e, no revide, as travestis teriam atirado pedras contra o veículo.

O fato pode ter motivado uma vingança. O delegado Bonzatto aguarda a recuperação das vítimas para colher depoimentos. "Não resta dúvida que o crime foi premeditado", afirma. A polícia ainda checa se há imagens dos suspeitos gravadas por câmeras de segurança da região.

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