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Duas das três pessoas que estavam internadas desde a manhã de terça-feira (21), após terem sido atingidas por disparos efetuados no bar Gato Preto, em Curitiba, receberam alta na tarde desta quarta-feira (22). Elas passaram por cirurgias e foram liberadas às 14h30. Um terceiro ferido permanece internado e o quadro dele é estável, segundo a assessoria de imprensa do Hospital Evangélico.

Por volta das 5h30 de terça-feira, dois homens entraram no bar, que fica na Rua Ermelino de Leão, no Centro da cidade, renderam o segurança e efetuaram disparos contra um grupo que estava no local. Cinco pessoas foram atingidas. Segundo a Polícia Militar (PM), Douglas Lemos Rezende morreu no local e outra pessoa, que ainda não foi identificada, foi encaminhada ao hospital em estado grave mas morreu a caminho do atendimento.

Entre os feridos que já receberam alta, um foi atingido com um tiro na perna, enquanto o outro no tórax. Um adolescente de 16 anos, que levou quatro tiros (no tórax, abdômen, perna e quadril) ainda não tem previsão de quando poderá deixar o hospital. Ele não corre risco de morte.

O superintendente da Delegacia de Homicídios em Curitiba, José Carlos Machado, informou que os dois homens que efetuaram os disparos fugiram na motocicleta e ninguém anotou placa ou informações sobre o veículo. Houve o registro que uma moto havia efetuado mais dois disparos em frente a outro bar, na mesma região, sem feridos.

De acordo com Machado, já está sendo feito o levantamento do local, da gravação de imagens em estabelecimentos da região, e a oitiva de possíveis testemunhas e, dependendo da melhora do estado das vítimas, elas também vão prestar depoimento. "Embora tudo indique a pessoa foi ao local sabendo quem procurava, é primitivo indicar a motivação ou autoria do crime", analisa.

Quatro pessoas foram ouvidas pelas autoridades no local do crime. As vítimas feridas não devem prestar depoimento nesta terça-feira. Algumas hipóteses consideradas indicam que os assassinatos podem ter sido motivados por vingança ou por uma briga relacionada ao tráfico de drogas.

Ação

O dono do estabelecimento, Natal Santos, contou que havia cerca de 80 pessoas na casa quando uma motocicleta, com duas pessoas, parou em frente ao bar. Dois homens armados entraram e um deles rendeu os dois seguranças, afirmando ser policial. O outro se encaminhou diretamente para a mesa onde estava o grupo de travestis.

"O garçom estava começando a servir a mesa, quando o homem chegou, empurrou o funcionário e atirou, à queima roupa, contra cada uma das pessoas que estava na mesa", explicou. O local não possui câmeras de segurança e os homens armados permaneceram de capacete durante todo o tempo.

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