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A prefeitura fez uma proposta ontem à noite para pôr fim à greve dos cirugiões-dentistas da rede pública de saúde de Curi­tiba, que completa hoje uma se­­mana. Representantes dos odontólogos e do Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba (Sismuc) foram recebidos pelo prefeito Luciano Duc­­ci, que propôs uma correção escalonada nos salários, com reajuste de 15% em janeiro de 2012; 15% em janeiro de 2013; e 10% em janeiro de 2014. Os dentistas evocam o princípio da isonomia, prevista na Lei Fe­­deral nº 3.999/1961, para exigir equiparação ao salário dos mé­­dicos da rede pública de saúde.

Na reunião, o prefeito também propôs que uma comissão, com representantes da Se­­cre­­taria de Recursos Huma­nos, dos servidores e do Sismuc, trabalhe em busca de um consenso para que algumas gratificações passem gradativamente a compor o vencimento básico de diversas categorias, entre elas a dos odontólogos.

Segundo a cirurgiã-dentista Gisele de Bortolli Rauli, que par­­ticipa da comissão de greve dos trabalhadores, a proposta da prefeitura será debatida pe­­los dentistas durante uma as­­sembleia hoje, a partir das 19 horas, na sede do Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército de Curitiba, no Centro Cívico. Gisele ressalta que a categoria vai permanecer paralisada hoje e não há previsão para o retorno às atividades.

Ontem, os dentistas distribuíram panfletos nas ruas pedindo o apoio dos curitibanos à causa salarial, alegando que estão sendo difamados pela prefeitura. "Gostaríamos muito de estar nas clínicas, mas nós nos recusamos a trabalhar mediante tanta humilhação e discriminação", dizia parte do manifesto.

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