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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Jeferson Bitencourt, de 29 anos, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Vita Curitiba, na BR-116. Bitencourt ficou gravemente ferido após pular de pára-quedas de um prédio em construção, de aproximadamente 90 metros, no bairro Mossunguê, em Curitiba, por volta das 5h30 de sábado (13).

Segundo os Bombeiros, Bitencourt estaria treinando o salto e antes de atingir o solo, o pára-quedas enroscou em uma árvore. O rapaz caiu no chão e sofreu fraturas generalizadas. Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Vita, Bitencourt teve politraumatismo severo e respira por aparelhos.

O último boletim médico, divulgado por volta das 18 horas, assinado pelo diretor do corpo clínico do Vita, Jackson Baduy, e pelo gerente médico do hospital, Celso Fiszbeyn, informa que Bitencourt está com quadro instável e segue em estado grave, "mas teve uma pequena melhora durante o dia".

Base Jump

O salto praticado por Bitencourt se enquadra no esporte "base-jump" (salto de baixíssima altitude, com pára-quedas especial). Os pára-quedistas não gostam de ser confundidos com praticantes de "base-jump".

A diferença é que o pára-quedismo não é feito com saltos a partir de bases fixas, mas de aviões ou helicópteros, a partir da altura de cerca de mil metros. Os próprios pára-quedas utilizados são diferentes e, no pára-quedismo, há sempre um equipamento de reserva no caso de falha do primeiro.

Para o presidente da Confederação Brasileira de Pára-quedismo, Jorge Derviche, o base-jump oferece muitos riscos para quem o pratica. "Nossa altura mínima de salto com segurança gira em torno de mil metros, enquanto que um base-jumper de 80 metros, 60 metros já está saltando e colocando a sua vida em risco", afirmou em entrevista ao telejornal ParanáTV.

Os Bombeiros afirmam que a prática não é regulamentada por lei, nem proibida. "A gente recomenda que todos os critérios técnicos relativos à prática sejam respeitados, para que a atividade seja desenvolvida da maneira mais segura possível", explicou o major do Corpo de Bombeiros, Juceli Simiano Jr.

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