Brasília Em meio à crise da campanha do tucano Geraldo Alckmin, o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, deu ontem o tom do otimismo do governo. "Evidentemente que estamos preparados para o primeiro e o segundo turnos. Mas, se entrarmos na semana que vem com este quadro estabilizado, como está, não é imprudente dizer que é possível ganhar em primeiro turno", disse o ministro Tarso, que negou que o governo esteja de salto alto, mas insistiu que "obviamente" todos querem ganhar no primeiro turno.
As declarações sinalizando que as eleições presidenciais serão resolvidas no primeiro turno são dadas por toda a equipe. O próprio presidente Lula, no sábado, ao visitar as obras da BR-101, em Santa Catarina, anunciou que estará lá, em 2008, para inaugurar a duplicação da estrada.
À uma pergunta se Lula e os petistas não estariam repetindo gesto de Fernando Henrique que, na disputa pela prefeitura de São Paulo, nos anos 80, chegou a sentar na cadeira do prefeito, às vésperas da eleição, comemorando antecipadamente uma vitória que não aconteceu, Tarso Genro respondeu que todas as informações que chegam ao conselho apontam que a decisão será em primeiro turno. "Não há nenhum salto alto. Estamos preparados para dois turnos e não temos nenhum medo de segundo turno", afirmou ele, salientando que não há imprudência em sua fala sobre a possibilidade de vitória no primeiro turno.
"Estamos dizendo que as indicações que estão sendo dadas pelas pesquisas apontam a possibilidade de ganhar no primeiro turno. Mas estamos preparados para o segundo turno e toda a estratégia é exatamente para não criar na nossa base, no partido, esta visão de que vamos ganhar no primeiro turno porque isso seria já desmobilizar para o segundo turno", declarou o ministro. Mas ressaltou: "Nós temos de reconhecer, repito, que todas as informações que chegam ao conselho político, todas as informações que são divulgadas nas pesquisas, mostram que isso não é impossível (ganhar no primeiro turno)".
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