O "e" acentuado no jeito de falar da produtora de vídeo Lilian França, de 27 anos , é resultado de sete anos morando em Curitiba. "Minha família passou a estranhar o meu jeito de falar e eu o deles. Acho bonito o sotaque curitibano, é jeito mais certinho de falar do que o pessoal do interior", diz a paranaense de Santo Antônio da Platina.
O sotaque não foi a única característica que Lilian acabou incorporando do curitibano. "A gente aprende com certos comportamentos positivos, como não jogar papel na rua e separar o lixo. Quem me conheceu antes de vir para cá, diz que eu estou mais exigente agora", conta. Nem tudo, no entanto, foi um mar de rosas quando ela se mudou para a cidade. "Sofri muito com o jeito fechado do curitibano, demorei uns seis meses para fazer amigos na cidade. Mas mesmo não sendo de Curitiba, me orgulho de morar aqui. É uma cidade que funciona muito bem, encanta quem vem de fora", diz a produtora.
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