O paranaense tem uma boa razão para acordar cedo no domingo (26) de carnaval. Um eclipse solar parcial vai fazer com que muitos foliões deem uma pausa na festa para olhar os céus e contemplar esse espetáculo incomum. E a boa notícia é que ele poderá ser visto sem auxílio de equipamentos, como telescópios, em todo o Paraná. Mas vale ressaltar que a pessoa precisa usar óculos de sol e protetor solar.
Esse é o primeiro eclipse solar do ano. Nesse tipo de fenômeno, a lua se coloca entre o nosso planeta e o sol, cobrindo parcialmente o astro. Essa sobreposição cria um efeito curioso, escurecendo temporariamente o dia e fazendo com que uma espécie de auréola dourada apareça nos céus.
No Paraná, o eclipse acontece entre as 10h e 13h, tendo a maior porcentagem encoberta às 11h30. A trajetória completa estimada pelo eclipse pode ser conferida em um gráfico criado pela Nasa. Quanto mais ao Sul do estado, maior será a porção do Sol eclipsada pela Lua. Em Londrina, por exemplo, a Lua encobrirá 33% do Sol. Já em Curitiba, a ocultação chegará a 43%.
Mas, como já é tradição no estado, a visibilidade do fenômeno pode ser comprometida pelo mau tempo. Segundo o Climatempo, a previsão para domingo é de sol, mas com muitas nuvens pela manhã em Curitiba. Essa nebulosidade mais intensa também vai afetar o litoral e os Campos Gerais.
Já o Instituto Simepar segue um pouco mais otimista em relação à possibilidade de visualizar o eclipse. De acordo com o meteorologista Fernando Mendonça, realmente é possível que haja uma instabilidade sobre o estado que pode atrapalhar que quem quer observar o evento astronômico, mas não o suficiente para decretar que o tempo estará completamente fechado. “Contando com um pouco de sorte, é possível que tenhamos um tempo aberto na hora do evento”, aponta.
Segundo ele, nessa época do ano, as nuvens são mais comuns durante o período da tarde, mas não há nenhum sistema sobre o Paraná que impeça o surgimento de nuvens ou elimine a possibilidade de chuva no carnaval. Ainda assim, o meteorologista explica que é muito provável que essa nebulosidade seja variável, ou seja, mais intensa em uma região do que em outras.
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