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Rio – O desfile de encerramento do Fashion Rio na noite de sexta-feira, da marca Alessa, começou com uma bonita imagem: quando as cortinas se abriram, uma modelo apareceu balançando-se no fundo da passarela. Mas parou por aí. Para representar o amor, a estilista Alessa Migani escolheu os coletivos – de pássaros, zebras e peixes – numa mistura de bordados, plumas e crochê que não deu certo. Como no início, o fim agradou, mas não pelas roupas. Vestida com uma longa camiseta na qual se lia "the end", a estilista entrou com muita empolgação na passarela, correndo, pulando e fazendo reverências.

Entusiasmo que não foi a tônica dessa edição da semana de moda. A maioria das 37 desfiles apresentou coleções mornas, sem grande inventividade, com duas honrosas exceções: Sommer e Lenny.

Capricho

As duas marcas se destacaram tanto pelas roupas criativas e conceito consistente quanto pelo capricho na produção dos desfiles. Pela Sommer, a estilista Thais Losso usou sua veia de entertainment e levou suas criações ao Cine Odeon, no centro da capital carioca. Com direito a um transformer de seis metros de altura, dragões de papel, cenário perfeito e performance de uma gueixa, a coleção "Sommerland em Shangri-lá" misturou referências das culturas pop asiáticas, com um belíssimo resultado.

Já a Lenny provou que é possível inovar na moda praia mesmo em tão pouco pano. Baseada nas obras de Miró, Niemeyer e Gaudi, a estilista Lenny Niemeyer usou azulejos como referência tanto em estampas como em caquinhos grudados nas peças, formando mosaicos.

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