A Editora Objetiva e o Instituto Antônio Houaiss divulgaram na terça-feira notas oficiais contestando a ação do Ministério Público Federal (MPF) que pediu a retirada de circulação do Dicionário Houaiss, um dos mais tradicionais do país, por causa das definições pejorativas do termo "cigano" que constam na publicação. Nas notas, a editora e o instituto alegam que as definições reclamadas pelo MPF em Uberlândia (MG) estavam presentes apenas nas edições anteriores e não constam mais nas novas versões.
Duas das oito definições da palavra citadas na edição se referem ao povo como "aquele que trapaceia, velhaco, burlador" e "apegado a dinheiro, agiota e sorvina". Ainda que as expressões tenham sido mencionadas no livro pelos seus autores como as definições "depreciativas" do termo, o MPF entendeu que a publicação "fez semear a prática da intolerância étnica", e por isso pediu a condenação da Editora Objetiva ao pagamento por dano moral coletivo de R$ 200 mil, além da retirada de circulação do dicionário.
"A acepção citada é da edição de 2001 do Grande Dicionário Houaiss. O contrato relativo à publicação desta obra venceu em 2009. Hoje, ela está esgotada e fora de circulação", argumenta a direção da Editora Objetiva.
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