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"Estou apavorada." A declaração da tia de uma das vítimas assassinadas reflete o sentimento de muitos moradores da Vila Rocinha. Mesmo com a prisão de um dos principais suspeitos pelo crime, ela tem medo de sofrer represálias. "Sabemos que estamos lidando com um homem muito perigoso e não sabemos se outras pessoas estão com ele", diz.

A mulher afirma que as pessoas estão morrendo da mesma forma como o filho do coronel foi assassinado. "A pessoa que está envolvida nesta história, não sei se é o coronel ou não, realmente é um animal. Ele está usando requintes de crueldade e faz questão de atirar na cabeça das pessoas".

Uma das suposições dos moradores é que os vários crimes aconteceram porque o coronel estaria atrás de uma vítima que sobreviveu ao primeiro crime. Na tentativa de matar a testemunha, acabou matando outras pessoas que estavam em seu caminho.

Assim que os assassinatos começaram, o movimento de venda de drogas no local diminuiu. Com a possibilidade do assassino estar atrás das grades, a moradora revela outra preocupação. " Tenho medo de que volte o mesmo comércio de drogas aqui na vila. O ponto do tráfico existe aqui há muitos anos e ninguém tomou uma atitude em relação a este lugar", reclama.

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