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Homem foi baleado na barriga e passou por cirurgia de emergência em hospital de Ponta Grossa | Rodrigo Covolan / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Homem foi baleado na barriga e passou por cirurgia de emergência em hospital de Ponta Grossa| Foto: Rodrigo Covolan / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Jeison Leonardo Makaski Morais, de 22 anos, passou por uma cirurgia de emergência e está em observação na Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, depois de ser baleado por um cliente inadimplente da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Ele levou um tiro de espingarda na barriga no momento em que cortava a luz de um escritório de topografia de um bairro da cidade nesta terça-feira (10).

O hospital não prestou informações sobre o estado da vítima, mas o chefe do eletricista, Leandro Morais, que tem uma empresa prestadora de serviços para a Copel com sede em Campo Largo, informou que o funcionário, que está na empresa há dois anos, não corre riscos. Ele adiantou que outro funcionário da empresa já havia sido ameaçado pelo agressor na primeira tentativa de desligamento.

Policiais militares encontraram mais duas espingardas e uma pistola no escritório. Depois de atirar no funcionário, o dono do estabelecimento fugiu em um Corsa preto e foi perseguido pela polícia, mas até o início da noite desta terça-feira não havia sido encontrado. Um advogado, que não se identificou, telefonou à polícia durante a tarde e informou que apresentaria o empresário ainda nesta semana. O boletim de ocorrência, de tentativa de homicídio, será encaminhado ao 4º Distrito Policial, que ainda não tem informações sobre o atentado.

Ameaças, xingamentos e agressões são comuns contra os trabalhadores dessa área. Conforme o presidente do Sindicato dos Eletriciários da Copel em Curitiba, Alexandre Donizete Martins, não há um acompanhamento estatístico, mas os casos sempre são levados ao conhecimento do sindicato. "Em geral, o eletricista vai sozinho fazer o corte de luz e acaba sendo desacatado pelas pessoas. Muitas vezes o xingamento evolui para agressão física", completa. Para ele, a situação seria amenizada se a Copel fizesse uma campanha de orientação junto aos clientes para reduzir os riscos contra os funcionários.

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