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Em apenas uma semana, a região de Londrina registrou três acidentes aéreos com três vítimas fatais. Na semana passada, um monomotor caiu a dez quilômetros do aeroporto da cidade, matando o piloto e o único passageiro. Na última sexta-feira, um cinegrafista teve morte instantânea ao ser atingido pelo trem de pouso de um bimotor que decolava do aeroporto Capitão João Busse, em Apucarana.

Vídeo: Assista as imagens do acidente desta sexta-feira em uma das principais avenidas de Londrina

O último acidente aconteceu na mesma sexta-feira, mas à noite, novamente em Londrina, e felizmente não causou nenhuma morte. Um monomotor modelo AC-11, prefixo PT-JPZ (foto), pilotado por Sérgio Tizo, 52 anos, caiu por volta das 20h30 em plena Avenida Saul Elkind, a mais movimentada da zona norte da cidade, a cerca de 100 metros do quartel do Corpo de Bombeiros.

Tizo era o único ocupante da aeronave (com capacidade para quatro pessoas) e sobreviveu ao acidente. Ele foi socorrido pelos bombeiros e encaminhado consciente à Santa Casa de Londrina por uma viatura do Siate.

A assessoria de imprensa do hospital informou que o piloto havia sofrido queimaduras de segundo grau na parte frontal do corpo, receberia os primeiros cuidados na sala de emergência e ainda na sexta-feira à noite deveria ser levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O capitão do Corpo de Bombeiros, Ricardo James, disse que provavelmente o piloto tenha tentado fazer um pouso forçado na avenida ao notar que o monomotor perdia velocidade e altura. O barulho indicava alguma falha no motor e o avião teria passado pelo quartel a quase 10 metros do solo.

O terceiro sargento da corporação, Laércio Xavier de Araújo, levantou a possibilidade de Sérgio Tizo ter saltado do monomotor momentos antes da queda. O avião caiu exatamente em frente à Igreja Batista Independente, no conjunto Vivi Xavier, e ficou completamente destruído. Por sorte, a igreja estava fechada. A altura e a intensidade das chamas poderiam atingir em cheio fiéis e pedestres que estivessem por ali.

A proximidade do quartel facilitou o trabalho dos bombeiros no controle do fogo, que podia ser notado a alguns quilômetros de distância. Os bombeiros e policiais militares tiveram que isolar as duas pistas e evitar que moradores e curiosos se aproximassem dos destroços. Além do risco de se queimar, eles estariam expostos aos fios de alta tensão derrubados pela queda do monomotor.

Segundo informações repassadas por funcionários da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à TV Coroados, o piloto Sérgio Tizo tem bastante experiência. Ele trabalha O filho dele, Sérgio Tizo Júnior, 25, que foi à Santa Casa na sexta à noite acompanhado de uma tia, disse ao JL que o pai tinha 15 mil horas de vôo. O rapaz foi informado do acidente pela mãe, que estava em Primeiro de Maio.

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