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São Paulo (Das agências) – Postulante declarado a presidente pelo PSDB, o governador paulista Geraldo Alckmin cumpriu ontem agenda de candidato. Em entrevista coletiva depois de uma reunião com secretários de transportes de todo o país, ele atacou o programa de tapa-buracos em rodovias federais, iniciado por ordem do presidente Lula na segunda-feira passada – "uma operação band-aid, um remendo", como definiu. Horas antes, havia se encontrado com o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen, e disse que gostaria de reeditar a coligação PSDB-PFL, que elegeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o prefeito de São Paulo, José Serra.

Ao falar do tapa-buracos, Alckmin foi duro: "Do jeito que está sendo feito, só vai jogar dinheiro fora. Temos que deixar muito claro que o dinheiro público é de todos e não de ninguém. É preciso responsabilidade no gasto público".

Atraso

Segundo Alckmin, o governo federal deveria ter se preocupado com a manutenção correta das estradas há três anos, estabelecendo cronograma de obras dentro de um planejamento estratégico e lançando licitações públicas para haver concorrentes entre fornecedores e redução dos custos das obras.

Na conversa com Bornhausen, Cláudio Lembo (vice-governador de São Paulo) e Gilberto Kassab (vice-prefeito da capital paulista), ouviu do presidente do PFL uma proposta de "reengenharia estadual".

Afif

O PFL aceitaria indicar o vice de um candidato tucano caso possa ocupar a cabeça da chapa em alguns estados.

Para a eleição ao governo de São Paulo, por exemplo, Bornhausen aposta no presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domingos.

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