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Em depoimento no Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) da Polícia Civil, ontem, o pre­­sidente do Jockey Club do Paraná, Roberto Hasselman, e seu vice, Sérgio Bukoski, negaram envolvimento na suposta fraude na assembleia que autorizou a venda de dois terrenos da instituição. Os dois homologaram a ata da assembleia, realizada em junho de 2007.

O delegado Robson Barreto preferiu não dar informações sobre os depoimentos. Pro­cu­rados pela reportagem, Hassel­man e Bukoski disseram que foram indagados so­­bre a confecção da ata e sobre a des­­tinação dada aos valores obtidos com a venda. Segundo laudo do Ins­­tituto de Criminalística, 19 assinaturas constantes da ata são in­­com­­patíveis com a caligrafia de seus titulares. A comprovação da fraude invalidaria a deliberação da assembleia.

Os dois afirmaram que, durante a assembleia, estavam na mesa da diretoria e que a ata ficava na entrada do recinto, ao cargo de dois funcionários de cujas identidades não se recordam. Segundo eles, o valor obtido com a venda foi usado para reformas e para quitar dívidas. Os terrenos, no valor total de R$ 20,1 milhões, foram vendidos a uma incorporadora.

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