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Lançado quinta-feira (29), após nove meses de desenvolvimento e testes efetuados desde o início do ano, o Sistema Integrado de Gestão da Guarda Municipal (SiGesGuarda) deverá dar em breve ao cidadão a opção de verificar quais crimes de alçada da Guarda Municipal de Curitiba(como pichação e perturbação de sossego) ocorrem mais em determinada região da cidade. Segundo o secretário municipal da Defesa Social, o coronel Itamar dos Santos, a novidade deverá ser disponibilizada em até dois meses.

O SiGesGuarda tem como objetivo informatizar a gestão interna da Guarda Municipal registrando informações como tipo de ocorrência, local, tempo de atendimento dela, qual guarda que atendeu, além de dados sobre os próprios guardas, como validade de exames médicos, tamanho de calçado e de uniforme, podendo auxiliar a tomada de decisões estratégicas do comando da corporação. O sistema age em conjunto com as centrais que recebem chamados para a Guarda Municipal (190, 153 e 156) e com o Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico de Curitiba (CIMEC), que registra imagens de câmeras de vídeo espalhadas pelo centro da cidade, parques e terminais de ônibus. Além disso, informações sobre catástrofes naturais, atendidas pela Defesa Civil, também serão registradas pelo sistema. "Teremos maior controle das ocorrências, mais confiabilidade e menos erros com mais pessoas monitorando as ações", disse o secretário Itamar dos Santos.

Por se referir apenas aos tipos de ocorrências atendidas pela Guarda Municipal, o banco de dados não contemplará alguns tipos de crimes, que são atendidos pela polícia, mas por conta da existência das câmeras, o secretário acredita que algumas poucas ocorrências destes crimes irão aparecer nas estatísticas.

A próxima etapa do projeto de informatização da Guarda Municipal será a oferta de informações ao cidadão. "Estamos iniciando o estudo de quais ocorrências serão de interesse ao cidadão, com certeza disponibilizaremos dados de perturbação de sossego e pichações e mais outros que poderão ser divulgados, como dados da Defesa Civil", contou Santos, que explicou que a busca deverá ser feita por rua, mas que poderá ser ofertada também a busca por tipo de ocorrência. "No máximo em dois meses deveremos disponibilizar isso", completou.

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