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O contrabando que passa durante todo o dia do Brasil para o Paraguai é diferente daquele que faz o caminho inverso. Brasileiros vão ao país vizinho atrás de produtos de informática e novidades tecnológicas. Já os paraguaios vêm ao Brasil em busca de produtos para alimentação.

Na cabeceira da Ponte da Amizade do lado brasileiro, em Foz do Iguaçu (PR), foi criado um grande comércio. Atraídos pelo preço mais baixo, os carros do Paraguai saem lotados de frutas, legumes e verduras.

Para passar com as mercadorias, muitos paraguaios afirmam que pagam aos fiscais. Motos carregadas têm menos fiscalização.

Se os produtos contrabandeados do Paraguai para o Brasil prejudicam os comerciantes aqui, o contrário também tem impacto no país vizinho. A vilã da vez é a banana. A Associação dos Produtores do Paraguai reclama que as vendas em Cidade do Leste caíram de 5 mil para 2 mil caixas. Tudo por causa da concorrência com a fruta brasileira.

Os paraguaios também levam aves. O carros saem lotados, com até 60 galinhas escondidas. Cada animal é comprado a R$ 5 e revendido a R$ 10 no Paraguai.

Tanto o Paraguai quanto o Brasil só permitem a entrada de produtos de origem animal ou vegetal com autorização do Ministério da Agricultura e após vistoria sanitária.

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