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De acordo com a USP, a partir da sexta semana fora da sala aula, os estudantes não terão mais como repor as faltas.
De acordo com a USP, a partir da sexta semana fora da sala aula, os estudantes não terão mais como repor as faltas.| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Em greve há cinco semanas, alunos da Universidade de São Paulo (USP) invadiram um prédio da administração da universidade, nesta quinta-feira (26), em protesto contra a possível reprovação dos grevistas.

De acordo com a USP, a partir da sexta semana fora da sala aula, os estudantes não terão mais como repor as faltas.

Ao conversar com a Folha de São Paulo, o dirigente do Diretório Central de Estudantes (DCE) da universidade, Davi Barbosa, disse que a invasão foi uma ação isolada, mas considerou “o método de ocupação” como uma ação “legítima e usada historicamente” por alunos.

Em nota, o DCE acusou a universidade de perseguição política contra os grevistas. A USP informou que o calendário acadêmico não será alterado.

Os estudantes reivindicam a volta do gatilho automático; contratação de 1.683 professores, baseado na relação estudante-professor de 2014; fim do edital de mérito e concorrência; que nenhum curso feche; que as cotas para pretos e pardos e também indígenas seja instituída nos concursos e; a contratação de técnicos administrativos.

O reitor da USP, Carlos Gilberto Cartolli, informou à imprensa que, entre 2014 e 2022, a instituição perdeu 879 docentes. Mesmo depois de o reitor anunciar a contratação de novos professores, os alunos decidiram continuar a paralisação.

De acordo com a reitoria, apenas os alunos e funcionários da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e da Escola de Artes, Ciências e Humanidades mantêm a greve.

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