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Protesto de taxistas contra o Uber em São Paulo, em novembro. | Paulo Pinto/Fotos Públicas
Protesto de taxistas contra o Uber em São Paulo, em novembro.| Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

A secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) determinou instauração de inquérito policial para apurar eventual delito de incitação à pratica de crime exercida pelo presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores de Empresas de Táxi de São Paulo (Simtetaxi), Antonio Matias, que será intimado a prestar depoimento. Na quinta-feira, ele postou um vídeo numa rede social em que dizia “A Uber não vai trabalhar em São Paulo. (...) Chega de palhaçada nessa cidade. Agora é cacete”.

A Uber não vai trabalhar em São Paulo. (...) Chega de palhaçada nessa cidade. Agora é cacete

Antonio MariasPresidente do Simtetaxi

Horas depois, taxistas causaram um tumulto em frente ao Hotel Unique, na zona sul paulista, na tentativa de impedir que convidados de um baile de carnaval da revista “Vogue” usassem veículos do aplicativo Uber. Vários carros foram danificados, e um homem chegou a ser detido, mas foi liberado por não ter sido identificado.

A SSP informou que as pessoas que participaram das agressões a motoristas de veículos pretos e depredações na estão sendo identificadas pelas fotografias que registraram a ocorrência e serão chamadas para depor no 15.º Distrito Policial (Itaim Bibi).

No vídeo, o presidente do Simtetaxi se dirigia ao prefeito Fernando Haddad dizendo: “O senhor está na marca do pênalti, porque eu vou estar na sua cola. Respeito é bom, e os taxistas merecem”. Após tomar conhecimento do conteúdo, Haddad afirmou que “agressão, danos morais e patrimoniais são assuntos que cabem à polícia apurar”.

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