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Uma das atração é a banda CPM 22, umas das mais emblemáticas do hardcore brasileiro | Divulgação
Uma das atração é a banda CPM 22, umas das mais emblemáticas do hardcore brasileiro| Foto: Divulgação

Horários dos shows

Palco 1

20 horas – Colby Lee

22 horas – Forfun

0h30 – Nenhum de Nós

2h20 – CPM 22

4h40 – Motorocker

Palco 2

21h10 – Zé Geraldo

23h20 – Marcelo Nova

1h40 – Cash in Flowers

3h30 - Dead Fish

Com previsão de receber cerca de 10 mil pessoas, o Longlife Rock Festival ocorre neste sábado (1º) em Maringá. A sexta edição do evento, considerado o maior de rock do interior do Paraná, terá dez horas seguidas de shows, com nove atrações, que se apresentam no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro.

A abertura será às 20 horas com a surf music do norte-americano Colby Lee Huston, última atração confirmada pelo evento. Na sequencia, às 21h10, sobe ao palco Zé Geraldo, com o folk de Minas Gerais. Às 22 horas, será a vez do Forfun, seguido por Marcelo Nova (23h20), Nenhum de Nós (0h30), Cash in Flowers (1h40), CPM 22 (2h20) e Dead Fish (3h30). Os curitibanos do Motorocker encerram o festival a partir das 4h40.

Sem intervalos

De acordo com o responsável pela montagem dos palcos do evento, Ricardo Meira, as apresentações ocorrerão alternadamente entre dois palcos, sem intervalos, com uma atração começando imediatamente após o término de outra apresentação. As estruturas começaram a ser instaladas na terça-feira (27) em uma área coberta de mais de 6 mil metros quadrados.

A estrutura contará com três setores destinados ao público: pista, camarote e backstage. Também serão disponibilizados cinco bares e uma praça de alimentação com seis opções de cardápio, incluindo comida vegetariana. O trabalho de montagem da estrutura envolve cerca de cem pessoas e deve ser finalizado na tarde deste sábado (1º).

Ingressos

Os ingressos para a sexta edição do Longlife continuam à venda. O valor da pista é R$ 60 inteira (promocional) e R$ 45 meia-entrada para estudantes com carteirinha, pessoas com mais de 60 anos, professores da rede pública de ensino e doadores de sangue. O acesso aos camarotes custa R$ 120 e ao backstage R$ 240. Todos os ingressos incluem a doação de um quilo de alimento na entrada do evento.Os convites estão sendo vendidos no MPB Bar, no Santo Bar, na Mix FM, nas lojas Nutricenter dos shoppings Avenida Center e Cidade e nas lojas Natural One do Avenida Center e da Rua Arthur Thomas. A venda também está sendo feita pela internet no site do festival.

Conheça os artistas da sexta edição do Longlife

Cash in Flowers

A banda maringaense Cash in Flowers foi formada em 2005, a partir de um cover do Pearl Jam chamado Present Tense. Com fortes influências do rock americano dos anos 1970, 1980 e 1990, o grupo lançou em 2008 o primeiro single, Ellen.

Este ano, a banda ganhou destaque na Radio Music Revolution Promotion, da Inglaterra, com a canção Angels Eyes. O grupo acaba de lançar on-line o primeiro álbum, intitulado One Life To Live, composto por 11 faixas.

Colby Lee Huston

O norte-americano Colby Lee Huston nasceu em Monterey, norte da Califórnia, berço de movimentos musicais, artísticos e ambientais. Nos Estados Unidos, trabalhou em várias bandas como The Gazillionaires e Colby and the Contraband.

Ele veio para o Brasil em 2001, onde passou a morar. Representante da surf music, tocou com a banda brasileira Kaygang e criou a Colby Lee Band, apresentando-se em diversos locais do litoral sul do país. Influenciado por nomes como Ben Harper e Jack Johnson, Lee já gravou dois álbuns: Sun King e Waiting for the Sun, cujas melodias foram inspiradas no Sol, mar e surf.

CPM 22

Influenciados por nomes como The Clash, Ramones, Misfits, Stiff Little Fingers, Sham 69 e Pennywise, o CPM 22 foi uma das poucas bandas de hardcore do Brasil a fazer sucesso no mainstream. Criada em 1996, o grupo paulista é formado por Badauí (vocal), Japinha (bateria), Luciano Garcia (guitarra) e Fernando (baixo).

O grupo já lançou sete álbuns, sendo um deles ao vivo. O último CD, Depois de um Longo Inverno, foi lançado no ano passado. Entre os vários sucessos da carreira estão Regina Let's Go, Tarde de Outubro, O Mundo Dá Voltas, Dias Atrás, Não Sei Viver Sem Ter Você e Um Minuto para o Fim do Mundo.

Dead Fish

O Dead Fish surgiu em 1991, em Vitória, no Espírito Santo, com Rodrigo (vocais), Marcão (bateria), Alyand (baixo) e Philippe (guitarra). No entanto, a projeção no âmbito nacional só veio em 2004 com o disco Zero e Um, mixado por Ryan Greene, responsável por faixas-símbolo do hardcore mundial.

O CD foi responsável pela maior vendagem da banda, alcançando 30 mil cópias em um ano, além de alguns prêmios, como o de revelação no Vídeo Music Brasil (VMB). Com o sucesso, gravaram um dos três discos ao vivo: o MTV apresenta Dead Fish. A banda conta com seis álbuns de estúdio na bagagem, já se apresentou na Europa e abriu vários shows internacionais, como o do Bad Religion e do Pennywise.

Forfun

Formado em 2001 no Rio de Janeiro, o nome da banda surgiu da expressão "for fun", que em português significa "por diversão". Inicialmente, o grupo formado por Danilo Cutrim (vocal e guitarra), Rodrigo Costa (vocal e baixo), Vitor Isensee (guitarra, teclados e vocal) e Nicolas Christ (bateria) era influenciado por bandas de punkrock e hardcore da Califórnia, como o Blink 182 e o Green Day. Nos últimos anos, o quarteto carioca mudou um pouco de estilo, ficando mais ligada a ritmos latinos, africanos e jamaicanos, unidos a elementos eletrônicos, mas sem deixar o rock de lado. Já lançaram três álbuns, além de ter participado do projeto MTV ao Vivo: 5 Bandas de Rock.

Marcelo Nova

Parceiro de Raul Seixas e vocalista da lendária banda Camisa de Vênus, o baiano Marcelo Nova mantém carreira solo nos últimos anos. Com 61 anos e 17 álbuns gravados, ele coleciona vários sucessos, como Eu não Matei Joana D'Arc, Só o Fim e Pastor João e a Igreja Invisível. Seu último trabalho de estúdio é o álbum O Galope do Tempo, de 2005. Este ano, foi uma das atrações da primeira edição brasileira do mega festival Lollapalooza, realizado em São Paulo. Na ocasião, o carismático roqueiro declarou estar tocando um som que está em extinção.

Motorocker

Formado em 1993, o Motorocker surgiu em Curitiba com trabalhos próprios, mas se tornou reconhecido pelo tributo ao AC/DC. O trabalho dos brasileiros foi elogiado inclusive pela banda australiana. Em 2006, apresentaram o primeiro álbum de músicas próprias, Igreja Universal do Reino do Rock.

Com o sucesso, tocaram com bandas de renome internacional, como Sepultura, Motörhead, Twisted Sister e Iron Maiden. Em 2008, o grupo foi convidado a participar de um tributo aos escoceses do Nazareth, ao lado de bandas suecas, norte-americanas e alemãs. O último álbum lançado pelos paranaenses é o Rock Na Veia, de 2010.

Nenhum de Nós

Com 25 anos de carreira e 1 milhão de discos vendidos, o Nenhum de Nós iniciou a carreira no Rio Grande do Sul, com o hit Camila Camila logo no disco de estreia, de 1987. No ano seguinte, fizeram sucesso com Astronauta de Mármore, a versão "tupiniquim" para Starman, de David Bowie.

A banda já lançou dez álbuns de estúdio e outros quatro ao vivo, incluindo os dois volumes do Acústico Ao Vivo. Com versões desplugadas para canções como Vou Deixar Que Você Se Vá e Você Vai Lembrar de Mim, o Nenhum de Nós conseguiu discos de ouro em 1994 e 2003.

O último trabalho do grupo, Contos de Água e Fogo foi lançado em 2011, seis anos após o antecessor Pequeno Universo. "Não temos essa ansiedade de fazer um trabalho atrás do outro. Acreditamos na consistência artística de cada projeto", diz o vocalista Thedy Corrêa.

Zé Geraldo

Com mais de 30 anos de carreira, o cantor mineiro Zé Geraldo é um dos mais notáveis representantes do folk brasileiro. Entre seus maiores sucessos estão hits como Senhorita, Como diria Dylan, Milho aos Pombos e, claro, Cidadão.

São 16 discos lançados, fora coletâneas e compactos. Seu mais recente trabalho, intitulado Catadô de Bromélias, inclui uma versão em português da música Mr. Tambourine Man, do lendário Bob Dylan.

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