O Ministério da Agricultura divulgou nota segundo a qual defende o desmatamento zero na Amazônia e que, portanto, todo seu trabalho segue na direção de impedir a ação predatória da região. Ainda segundo o ministério, todo o debate sobre a questão ambiental ainda está em fase de apresentação de sugestões. "O debate no momento é de propostas. Nenhuma decisão foi tomada", afirma a nota.
E prossegue: "O Ministério da Agricultura não apresentou, tampouco apóia, a anistia para os desmatadores. Esse tema não consta da pauta de discussão do grupo de trabalho, encarregado de propor alterações para o Código Florestal, em vigor desde 1965. O grupo de trabalho é integrado por representantes do governo federal e do Congresso Nacional, por meio das Frentes Parlamentares e das Comissões Permanentes do Meio Ambiente e da Agricultura", diz a nota.
Com relação às críticas das organizações não-governamentais (ONGs), o ministério informa, na nota, que compreende que a defesa ambiental exija uma posição protecionista mais rígida. Mas isso, na opinião do ministério, não pode impedir que sejam ignoradas as áreas agrícolas consolidadas, sem encontrar formas de flexibilização do uso do solo. "Ambas as posições são necessárias para se alcançar o desenvolvimento sustentável que o País e sua gente merecem", destacou o informe.
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