A União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou na manhã desta terça-feira (10), uma nota comemorando a revogação da expulsão da estudante de Turismo da Uniban, Geisy Arruda. No último dia 22 de outubro, a estudante foi hostilizada e xingada por um grande número de estudantes da universidade por estar usando um minivestido.
De acordo com a UNE, foi graças à pressão de estudantes, movimentos sociais e sindicais, intelectuais, professores, imprensa nacional e internacional que a Uniban voltou atrás na decisão e revogou a expulsão da estudante.
"Era a única decisão aceitável. Foi uma vitória de todos aqueles que se indignaram. Mas ainda é muito pouco diante do que aconteceu", comentou Augusto Chagas, presidente da UNE, que lamentou o fato da universidade não ter dado qualquer justificativa aceitável tanto no momento da expulsão quanto na anulação da mesma.
"A entidade pretende continuar acompanhando o caso. Primeiro, para garantir a continuidade do debate sobre o machismo em nossa sociedade. Segundo, para que a universidade se desculpe publicamente sobre o ocorrido. É preciso cobrar das autoridades que sejam aplicadas as devidas punições e garantir que Geisy possa ter sua trajetória escolar garantida na Uniban ou em qualquer outra instituição", concluiu Chagas.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião