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A situação começa a se normalizar para as crianças abaixo de três anos que, nos últimos dias, passaram mal ao ingerir leite pasteurizado em Santa Catarina. Das 23 crianças levadas para atendimento hospitalar, algumas encaminhadas até mesmo para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apenas seis permaneciam internadas nesta segunda-feira (24). Na cidade de Tubarão havia três crianças ainda sob cuidados médicos, Joinville (1), Navegantes (1) e Itajaí (1).

Os pacientes apresentaram o quadro de cianose central aguda (escurecimento da região perioral) causada pela ingestão com uma substância conservante chamada nitrito. Em linhas gerais, segundo Fábio Gaudenzi, diretor de Vigilância Epidemiológica (Dive), esse quadro de saúde é como se a pessoa estivesse com a garganta bloqueada por algum objeto e a dificuldade em respirar deixasse o rosto com a coloração roxa. "A maioria dos casos foi considerada relativamente leve, mas causou uma grande preocupação nas famílias", disse Gaudenzi.

Com o problema ocorrendo em várias cidades catarinenses, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc) e a Vigilância Sanitária do Estado iniciaram uma investigação que apontou para contaminação da marca de leite Holandês, de Biguaçu cidade vizinha à Florianópolis. A principal suspeita é que tenha ficado algum resíduo após o processo de limpeza das tubulações de pasteurização do leite, contaminando o equipamento da fábrica com o nitrito.

Nesta segunda-feira, a Cidasc e a Vigilância Sanitária divulgaram a interdição da fábrica, a interdição no comércio varejista de alimentos da marca Holandês, além da apreensão e inutilização de todos os lotes de leite da marca Holandês encontrados no comércio e no estoque da empresa.

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