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Em um mês de funcionamento, completado nesta segunda-feira (23), os juizados especiais em cincos aeroportos do país registraram pelo menos 2.736 atendimentos, de acordo com levantamento feito pelo G1. Os juizados começaram a funcionar no dia 23 de julho nos aeroportos de São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Rio (Tom Jobim e Santos Dumont) e Brasília (Juscelino Kubitschek), para solucionar problemas de passageiros referentes a atrasos e cancelamentos de voos e extravio, violação ou furto de bagagem e falta de informações, sem a necessidade da presença de um advogado.

São Paulo

Os dois principais aeroportos de São Paulo registraram, ao todo, 916 atendimentos. No terminal internacional de Cumbica, em Guarulhos, Região Metropolitana, foram 577 queixas dos passageiros entre 23 de julho e 22 de agosto. Em Congonhas, na Zona Sul da capital, o número foi menor: 339.

Os dados foram fornecidos pelo Tribunal de Justiça no início da noite desta segunda. De acordo com o TJSP, em Cumbica, em um mês, foram fechados 154 acordos. A maior parte das reclamações foi por atrasos. Já no aeroporto de Congonhas, os passageiros fizeram 34 acordos com as companhias aéreas.

No mesmo período, em Cumbica, os mediadores registraram 188 queixas sobre falta de informações. Em seguida, vieram os atrasos nos voos, com 172 reclamações. A falta de assistência foi a terceira na lista, com 159 casos relatados pelos viajantes.

Já em Congonhas, o maior número de queixas foi por atrasos nas viagens: 91 casos. Em seguida, veio a falta de informação (76) e a falta de assistência (63).

Brasília

O Juizado Especial do Aeroporto Internacional de Brasília atendeu 774 casos no primeiro mês de funcionamento. Os dados foram atualizados pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDF) até o meio-dia desta segunda (23).

Desse total, 187 casos resultaram em acordos e 115 foram para julgamento. Já os pedidos de informação totalizaram 172. De todos os atendimentos no Juizado do Aeroporto Juscelino Kubitschek, 295 resultaram em desistência – quando o passageiro decide não acionar a Justiça. Segundo o TJ, o principal motivo das desistências está relacionado à necessidade de audiências de conciliação e julgamento.

Rio de Janeiro

Os Juizados Especiais Cíveis dos aeroportos Santos Dumont, no Centro, e Internacional Antonio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, realizaram, ao todo, até o último domingo (22), 1.046 atendimentos, com 101 acordos fechados, 416 petições iniciais distribuídas e 529 pedidos de informação.

No Santos Dumont, o juizado funciona todos os dias da semana, das 6h às 22h, no salão de embarque. Já no Tom Jobim, o Juizado funciona 24 horas, todos os dias da semana, e fica no 2º andar, terminal 1, setor B, ao lado do Batalhão de Polícia Turística.

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