O interior do Paraná tem 192 escolas estaduais em reforma nas vésperas do início das aulas. As regiões de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu concentram 11 delas. Em Paiçandu, nas proximidades de Maringá, no Noroeste do estado, a Escola Estadual Neide Bertasso Beraldo enfrenta a falta de espaço há duas décadas. Atualmente, um único prédio atende tanto os estudantes do Neide Beraldo quanto da Escola Municipal Professor Pedro Françoso.

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"O novo lugar está em fase de acabamento e a estrutura deve ser entregue no início do ano letivo", afirma a supervisora de obras do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá, Graziela Amboni. Além das obras em andamento, Graziela diz que outros colégios estão fazendo pequenos reparos e pinturas, o que não deve atrapalhar as aulas. "São trabalhos que as escolas têm autonomia para fazer por meio do fundo rotativo [recurso destinado pelo governo estadual, que varia entre R$ 2 mil e R$ 4mil mensais], não sendo necessária uma licitação", afirma.

Entretanto, há reformas que ainda nem começaram. Entre as obras prometidas está a reforma do Colégio Tomaz Edson Vieira, de Maringá, que foi atingido por um incêndio em dezembro do ano passado. Segundo o diretor da instituição, Reginaldo Peixoto, foi necessário fazer uma readequação das salas de aula para atender os estudantes a partir da próxima semana. "A reforma foi orçada em R$ 11 mil. Vamos aguardar a liberação da verba."

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Foz do Iguaçu

Na região de Foz do Iguaçu, três instituições passam por reformas. Uma delas é a Escola Estadual Tancredo Neves. O piso precisa ser substituído, assim como faltam reparos na cobertura, nos sanitários, na cozinha e a pintura nas paredes internas e externas. A escola atende 1.595 alunos e não recebia melhorias desde 1994, quando foi criada. "A estrutura física é mantida somente com o fundo rotativo", confirma a supervisora de Edificações Escolares do NRE de Foz, Francieli Butske.

Um levantamento feito pelo NRE e pela Secretaria de Obras Públicas mostra que 16 escolas de Foz do Iguaçu ainda aguardam liberação para reparos, orçados em R$ 2 milhões. O caso mais grave está na Escola Estadual Pre­sidente Costa e Silva, que necessita de reformas no valor de R$600 mil. Apesar da necessidade, o NRE informou que nenhuma das situações impede que os alunos retornem às salas de aula.

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