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Ministro da Saúde, Alexandre Padilha (centro), diz que investimento deve reduzir tempo de espera em hospitais | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Ministro da Saúde, Alexandre Padilha (centro), diz que investimento deve reduzir tempo de espera em hospitais| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

Hospital Evangélico

Uma equipe da prefeitura de Curitiba atuará permanen­te­mente no Hospital Evangélico de Curitiba e deve prestar apoio à gestão da instituição. De acordo com o Ministério da Saúde, os servidores munici­pais irão verificar como está sendo o tratamento dado aos pacientes e também farão o mo­­nitoramento em várias áreas do hospital para evitar fa­lhas. O convênio assinado entre prefeitura, ministério e hospital prevê o repasse de R$ 3,2 milhões para investi­mentos em infraestru­tura e qualificação do atendimento.

R$ 14 milhões

Serão repassados ao Hospital do Trabalhador, escolhido para receber a maior parte do valor repassado pelo Ministério da Saúde por ser a unidade de referência em emergências em Curitiba. São R$ 5,7 milhões para equipamentos e R$ 8,6 milhões para custeio.

Três hospitais do Paraná receberão R$ 22 milhões em verbas do governo federal por meio do programa S.O.S. Emergências, que tem por objetivo melhorar o atendimento de urgência e emergência e torná-lo mais ágil em hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. As três instituições são o Hospital do Trabalhador (HT), o Hospital Evangélico e o Hospital do Idoso Zilda Arns.

O anúncio foi feito ontem, durante a assinatura dos convênios na prefeitura de Curitiba, onde estiveram presentes o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o prefeito de Curitba, Gustavo Fruet, o secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, e o secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto.

O HT receberá o maior montante de investimento. Serão R$ 14 milhões, sendo que R$ 5,7 milhões estão destinados à compra de equipamentos e os R$ 8,6 milhões restantes serão usados para custeio da unidade e manutenção dos leitos de retaguarda. De acordo o Ministério da Saúde, o Hospital do Trabalhador foi escolhido por ser uma das instituições de referência no tratamento de traumas – o local recebe vítimas de acidentes de trânsito.

"A grande prioridade do Ministério da Saúde é reduzir o tempo de espera que a pessoa tem na urgência e emergência e abrir os leitos que chamamos de retaguarda", explica o ministro. Esses leitos de retaguarda proporcionarão mais conforto aos pacientes que são salvos, mas não têm um leito adequado para ficar internados no hospital. Na mesma unidade, leitos de UTI que não estavam totalmente prontos para receber pacientes serão adequados e começam a operar em abril.

O Evangélico receberá R$ 3,1 milhões, por meio de um convênio firmado com a prefeitura para reestruturação e acompanhamento da unidade, para a compra de equipamentos de cirurgia e UTI. Já o Hospital do Idoso ganhará R$ 5 milhões para o credenciamento de 20 leitos de UTI.

Programa

Outros 21 hospitais de grande porte integram a rede S.O.S. Emergências em todo o país, localizados em 18 cidades, sendo 17 capitais. A única exceção fica no Norte do país: Ananindeua, na região metropolitana de Belém, capital do Pará, também tem um hospital credenciado ao sistema, que faz parte da Rede Saúde Toda Hora, também responsável pelo Samu, UPA 24 horas e serviços de atenção básica.

Até 2014, o programa deve estar presente em 40 grandes prontos-socorros brasileiros, em todos os estados e Distrito Federal (DF). As instituições selecionadas seguem um padrão. São referência regional, têm mais de 100 leitos, pronto-socorro e realizam muitas internações e atendimentos ambulatoriais todos os dias.

Reestruturação

Curitiba investe em unidades básicas e amplia o Programa Saúde da Família

A rede de atenção primária à saúde de Curitiba também vai ganhar novos investimentos e passar por uma reestruturação. O prefeito, Gustavo Fruet, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinaram o decreto da Atenção Primária à Saúde, que amplia a estratégia de saúde da família na capital. O secretário municipal de saúde, Adriano Massuda, explica que dessa forma Curitiba passa a seguir as diretrizes nacionais da área.

O primeiro reflexo é a ampliação da quantidade de equipes de atenção básica. Serão 44 novas turmas do Programa Saúde da Família (PSF) e 16 da atenção à saúde bucal. Vinte dessas equipes já começarão a trabalhar em abril e o restante inicia as atividades em maio. Com essas novas equipes, a cobertura na área de PSF é ampliada de 38% para 47% da população, o que amplia em 158 mil o número de pessoas abrangidas pelo PSF.

Além disso, oito unidades de saúde terão o horário de atendimento ampliado até as 22 horas, como já ocorre na unidade de Santa Felicidade. A partir de 8 de abril, a unidade Camargo, no Cajuru, vai operar em horário estendido. Até maio, a mudança vai ocorrer nas unidades Bairro Alto, Eucaliptos (Boqueirão), Oswaldo Cruz e Nossa Senhora da Luz (CIC), Ouvidor Pardinho e Mãe Curitibana (Centro), Santa Quitéria e Concórdia (Pinheirinho), ampliando de 55 para 64 o número de unidades com saúde da família. A prefeitura escolheu as unidades para que cada distrito sanitário fosse contemplado. A CIC recebe duas porque é o bairro com mais demanda.

A parceria com o Ministério da Saúde e governo do estado também viabiliza a reforma e ampliação de unidades de saúde. Este ano, 97 das 109 unidades serão reformadas e outras cinco devem ser criadas. São três novas e duas reconstruções. A prefeitura trabalha com dez áreas para a instalação, mas o local ainda não foi definido. Em 2014, dez unidades de saúde serão requalificadas.

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