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Com um diagnóstico de câncer, a família toda é emocionalmente afetada. As conseqüências podem ir desde o ciúmes de outros irmãos pela atenção excessiva ao doente e preconceito na escola até a separação dos pais por incompreensão. "Em muitos casos, a mãe acompanha a criança e fica fora de casa muito tempo. O marido não entende e se separa. Ou os filhos desenvolvem sintomas de alguma doença, porque para eles isso significa ter atenção da mãe", diz a psicóloga da Associação Paranaense de Amigos da Criança com Neoplasia (APACN), Adriana Sampaio.

Com o próprio paciente, as conseqüências são abordadas de forma lúdica. "Conversamos e brincamos com a criança para que ela perceba o que está acontecendo, que vão ficar carecas e que isso faz parte do processo", afirma.

Outro trabalho que deve ser realizado é "além-família". Quando voltam ao seu ritmo normal, as crianças podem perceber um certo preconceito de coleguinhas de sala e professores. "A escola precisa ser alertada dos limites físicos do paciente. Já os alunos devem saber que o câncer não é contagioso e não se pega dividindo o lanche ou tomando no mesmo copo", explica Neide Bittencourt, da APACN. (TB)

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