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A empregada doméstica, Marilda Custódio de Jesus, de 29 anos, levou um susto ao tentar receber a primeira parcela do seguro-desemprego no mês passado. Um funcionário do Sistema Nacional de Empregos (Sine) disse a Marilda que o sistema apontava que ela estaria morta.

Segundo Marilda, por três anos ela trabalhou como empregada doméstica e no final de janeiro recebeu o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sem problema algum. "Quando tentei receber a parcela do seguro no Sine pediram para entrar em contato com o Ministério do Trabalho (MT), que me informou ter ocorrido um problema". Ela lembra que foi orientada por funcionários do MT a entrar com um recurso para provar que está viva.

"Além de receber uma notícia desagradável, não consegui pagar as dívidas por falta do dinheiro do seguro-desemprego, ainda tenho de gastar com xerox para provar que não morri", diz Marilda.

De acordo com o agente de seguro do Sine, Bruno Leonardo Binotti, o que pode ter ocorrido foi um erro no sistema que apontou duplicidade no PIS de uma outra pessoa que tenha morrido. "Isso acontece com freqüência, não é o único caso. É uma falha do sistema que já está sendo corrigida", disse.

Ainda segundo Binotti, como a empregada já deu entrada com um recurso no MT, o seguro-desemprego deverá ser liberado em 90 dias.

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