A empregada doméstica, Marilda Custódio de Jesus, de 29 anos, levou um susto ao tentar receber a primeira parcela do seguro-desemprego no mês passado. Um funcionário do Sistema Nacional de Empregos (Sine) disse a Marilda que o sistema apontava que ela estaria morta.
Segundo Marilda, por três anos ela trabalhou como empregada doméstica e no final de janeiro recebeu o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) sem problema algum. "Quando tentei receber a parcela do seguro no Sine pediram para entrar em contato com o Ministério do Trabalho (MT), que me informou ter ocorrido um problema". Ela lembra que foi orientada por funcionários do MT a entrar com um recurso para provar que está viva.
"Além de receber uma notícia desagradável, não consegui pagar as dívidas por falta do dinheiro do seguro-desemprego, ainda tenho de gastar com xerox para provar que não morri", diz Marilda.
De acordo com o agente de seguro do Sine, Bruno Leonardo Binotti, o que pode ter ocorrido foi um erro no sistema que apontou duplicidade no PIS de uma outra pessoa que tenha morrido. "Isso acontece com freqüência, não é o único caso. É uma falha do sistema que já está sendo corrigida", disse.
Ainda segundo Binotti, como a empregada já deu entrada com um recurso no MT, o seguro-desemprego deverá ser liberado em 90 dias.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis