A Viação Colitur, dona do ônibus que tombou em Paraty, na Costa Verde fluminense, e causou a morte de 15 pessoas no último domingo, comprometeu-se nesta quarta-feira (9) a oferecer nas próximas semanas indenização às famílias das vítimas do acidente. O valor será definido em conjunto com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, com base em casos semelhantes.

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Representantes da Colitur se reuniram hoje com defensores públicos. Ficou acertado que, por enquanto, a Defensoria Pública não ingressará com ações contra a empresa para exigir indenização às vítimas - além dos 15 mortos, houve 62 feridos.

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As propostas de indenização serão enviadas às famílias das vítimas. Quem não concordar com o valor poderá recorrer à Justiça, por meio da Defensoria Pública.

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Um dos sócios da Colitur, o empresário Paulo Afonso Arantes, deu entrevista, após a reunião na sede da Defensoria Pública do Rio. “Tenho que pedir desculpas à população. Sou pai, sou filho. Concordo que há falhas na empresa, mas não são dessa dimensão. A câmera dá a entender que (um pneu do ônibus acidentado) está careca, mas não está. A perícia vai confirmar isso. O freio está em perfeito estado. A informação que tenho é que está. Eu nego que estivesse superlotado”, disse o empresário. O ônibus transportava 81 passageiros, mas tem autorização para comportar 83 (45 sentados e 38 de pé).

Em Paraty, moradores promoveram hoje um protesto cobrando melhorias do serviço prestado pela Colitur. Destroços do ônibus acidentado e objetos de vítimas, recolhidos no local do acidente, foram levados em passeata até a sede da empresa, onde ficaram depositados.

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