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Manifestação no Afonso Pena lembra vítimas de acidente

Curitiba – Cerca de cem pessoas participaram de uma manifestação realizada ontem à noite, no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, para lembrar as cerca de 200 vítimas do acidente com o Airbus da TAM.

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Foz do Iguaçu – A Direção Nacional de Aeronáutica Civil (Dinac) do Paraguai anunciou a abertura de um processo administrativo para apurar as causas de dois prováveis incidentes envolvendo controladores de vôo do Aeroporto Internacional Guarani, em Mingua Guazú, e pilotos da TAM Mercosul.

De acordo com informações do Departamento de Tráfego Aéreo, no dia 29 de junho, um avião Fokker 100 da TAM, que vinha de Guarulhos (SP), pousou e decolou na pista do aeroporto paraguaio sem a autorização da torre de controle. Os pilotos teriam desrespeitado a ordem dos controladores e realizado os procedimentos mesmo com o terminal fechado devido à baixa visibilidade.

A alegação de que os pilotos teriam desconsiderado as instruções são rebatidas pelo gerente da TAM Mercosul para a região. Paulo Angeli lembra que "a torre de controle é soberana" e tem autonomia para atuar na segurança do espaço aéreo. "Não há piloto no mundo que vá contra uma instrução de controle."

As investigações foram motivadas após um comunicado do chefe de tráfego aéreo no Aeroporto Guarani, Antônio Villamayor, à gerência de serviços aeronáuticos. No documento, ele se refere ao que chama de "sucesso operacional" no pouso e decolagem da aeronave da TAM. "Às 8h30, cmunica-se com este controle o avião procedente de Guarulhos que a ele informa que o aeroporto se encontrava sob mínimas meteorológicas para vôos por instrumento", relata.

Na seqüência, observa que "o avião da TAM solicita tentar a aterrissagem, operação negada; este controle reafirmou que tal operação era de responsabilidade exclusiva do piloto no comando. Às 8h38 aterrissa informando que desceram até a Altitude de Decisão, viram as luzes da pista e aterrissaram." Através do documento, Villamayor completa que "às 9h23, decola o Fokker 100, estando ainda o aeroporto sob mínimas meteorológicas. Cabe destacar que o TAM em nenhum momento foi autorizado por este controle para aterrissar e decolar". E, encerra observando a "irresponsabilidade do piloto ao realizar este tipo de operação perigosa".

O comunicado da Dinac causou surpresa à direção da companhia no Paraguai. Como garantiu o gerente comercial e operacional da TAM em Assunção, Xavier Hickethier, a empresa sempre zelou pela segurança de passageiros e tripulação. Por telefone, disse que a TAM também está apurando as causas do que foi apontado como um problema entre piloto e centro de controle.

"Temos que trabalhar para tratar de limpar essa imagem. Sempre priorizamos a segurança e não vai ser diferente agora. Para toda nossa tripulação, este é o primeiro item quando se trata de qualquer operação", frisou. "Estamos tranqüilos porque temos razão nos dois casos", disse ao tratar da situação envolvendo um avião da TAM e um Cessna 206, três meses antes.

No dia 26 de março, com a aeronave da companhia brasileira preparando-se para decolar, o piloto teria iniciado a aceleração, sem considerar que atrás, na direção da turbina esquerda, ainda estava o monomotor, que acabou atingido pela turbulência dos motores do avião da TAM.

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