A Viação Umuarama Urbano ajuizou ontem uma petição de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª Região contra a greve deflagrada pelos motoristas e cobradores do município, no Noroeste do Paraná. Por volta das 17 h de ontem, a petição ainda precisava passar pelo setor de processamento, para então ser encaminhada ao desembargador que irá analisar o caso. Segundo o Sintrau, que representa a categoria, a greve foi decidida por causa da falta de avanço nas negociações.
Motoristas e cobradores tentam, desde abril, aumentar em 10% o salário e em 33% o vale-alimentação. "Tivemos uma rodada de negociação no TRT na semana retrasada. Mas até agora não houve avanço e nenhum sinal de que pode mudar", disse o presidente do Sintrau, Hailton Gonçalves. Segundo ele, a única proposta feita pela empresa foi de 8,65% de aumento tanto para o salário quanto para o vale.
A greve, por tempo indeterminado, deixa 150 trabalhadores de braços cruzados. Ao todo, 35 linhas e 20 mil passageiros foram afetados. Segundo o sindicato, 100% da frota parou ontem. O responsável pela Viação Umuarama Urbano não foi localizado para comentar o assunto.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais