O empresário André Luiz Czaban, apontado pela Polícia Civil como responsável pelo imóvel em que funcionava uma mansão-cassino no bairro Parolin, em Curitiba, afirmou ontem que jamais explorou jogos ilegais. Ele entrou em contato com a reportagem para esclarecer as informações que constam na investigação policial.
Segundo Czaban, a casa estourada pelos policiais em janeiro do ano passado estava sublocada para um grupo de três pessoas. Czaban informou que uma empresa dele funcionou no local somente até setembro de 2011. "Apenas um funcionário meu do restaurante ainda permanecia no local todos os dias", relata. Ele explica que o empregado ficava na casa para zelar pelo mobiliário, de sua propriedade.
O empresário ressaltou que já prestou todas as informações ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). "Informei que as pessoas apresentadas como gerentes eram apenas "laranjas" da quadrilha e relatei os nomes e endereços dos verdadeiros responsáveis, assim como a forma como lavam o dinheiro e sobre outros pontos que possuem na cidade", afirma.
Czaban ainda relatou que os policiais que estouraram a casa teriam roubado 25 câmeras de vigilância. Além disso, o funcionário do empresário, que permanecia no imóvel, teria sido torturado pelos policiais. A denúncia está sendo apurada pelo Gaeco.
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