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Mais do que viabilizar obras viárias importantes para Curitiba, a assinatura do contrato entre a prefeitura e o Banco Intera­mericano de Desenvolvimento (BID) no valor de US$ 50 milhões (R$ 86 milhões) posiciona o prefeito Luciano Ducci (PSB) como candidato à reeleição em 2012. Ducci não esconde a intenção de continuar no cargo.

Se a cidade estiver em obras daqui a dois anos, não há dúvidas de que as intervenções serão exploradas na campanha política. "Caso as obras sejam de fato contratadas ou estejam em execução, há um rol de obras para mostrar o serviço prestado em favor dos que hoje estão administrando o município", analisa o professor de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emerson Cervi. "Política é feita de realização de obras. Quando se procura casar os investimentos com o calendário eleitoral, existe impacto positivo na campanha", afirma Ricardo Costa de Oliveira, também professor de Ciência Política da UFPR.

Governador

Até abril, a capital era administrada por Beto Richa (PSDB), um dos postulantes a assumir o governo do estado. Entre os especialistas existem dúvidas se a assinatura de mais um contrato de investimentos pelo antigo vice de Richa poderia influenciar de alguma maneira no atual quadro eleitoral. "Qualquer fato político sempre influencia. Até porque hoje o próprio prefeito Luciano Ducci aparece no programa eleitoral pedindo votos para o senado da coligação que apoia [que é encabeçada por Richa]", opina Oliveira. Cervi vê a questão por outro viés. "Não há necessidade de Richa virar a intenção dos votos em Curitiba, porque ele já tem a preferência na cidade."

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Interatividade

A prefeitura acerta ao firmar empréstimos para executar obras na capital?

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