Rio Branco e São Paulo (Folhapress) Uma semana depois da decretação de situação de emergência em Rio Branco, o centro da capital, localizado em uma área alta, quase não apresenta indícios da enchente que já atinge 33.200 pessoas mais de 10% da população da capital.
Cerca de um quilômetro da região central, o quadro é outro. Mais de 2.000 casas estão alagadas, segundo a Defesa Civil. Em algumas só é possível chegar de barco, já que as ruas estão cobertas por uma água escura e malcheirosa, que continua a subir.
Ontem, às 12h, segundo a Defesa Civil, o nível do rio Acre era de 16,73m. Na segunda-feira à noite, era de 16,69m. Choveu durante toda a madrugada de ontem, e o aeroporto chegou a fechar.
Já há casos confirmados de diarréia entre os desabrigados. A Secretaria da Saúde não havia contabilizado o número de afetados.
"Todas as pessoas que estão em abrigos e desalojadas estão sendo acompanhadas por médicos e agentes de saúde. Em casos suspeitos de doenças relacionadas ao contato com águas contaminadas, como diarréia, leptospirose e hepatite, exames laboratoriais estão sendo realizados", disse o secretário municipal da Saúde, Francisco Eduardo de Farias.
Kits de medicamentos e produtos químicos, que serão utilizados na desinfecção das casas após o nível das águas baixar, serão encaminhados à cidade pelo governo federal. O Ministério da Integração Nacional estima que os kits possam atender cerca de 36 mil pessoas.
"Quando as águas baixarem, e as pessoas voltarem às suas casas, já estamos preparados para desinfetar todos os imóveis atingidos", disse Farias.
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