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Na reunião em Curitiba, o presidente do Cofen, Manoel Néri da Silva, disse que o processo foi mal organizado, mas democrático. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Na reunião em Curitiba, o presidente do Cofen, Manoel Néri da Silva, disse que o processo foi mal organizado, mas democrático.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) deve homologar na terça-feira, dia 26, o resultado da eleição no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) do Paraná, realizada em 30 de junho deste ano. No dia, o único local designado para que os profissionais de Curitiba votassem foi a sede do Coren. Mais de 9 mil pessoas foram ao local e ficaram em média quatro horas na fila para votar. Cerca de 20% delas não conseguiram participar da eleição porque houve um tumulto no fim do dia e os portões foram fechados.

Ontem, o presidente do Cofen, Manoel Néri da Silva, esteve em Curitiba e participou de uma reunião organizada pela Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) do Paraná. Carmem Cristina Moura dos Santos, presidente da entidade, disse que a decisão de chamar Silva foi em função de os profissionais ainda não terem recebido nenhuma informação sobre o resultado da eleição. A Aben já havia encaminhado um pedido de intervenção no Coren ao Ministério Público Federal, no dia 21 de julho.

Silva explicou que o dossiê com o resultado da eleição chegou ontem ao Cofen e que haverá a homologação porque "o processo ocorreu de forma democrática". O único problema, segundo ele, é que a votação foi conduzida de maneira inadequada, com poucas urnas disponíveis para votação. Quem não votou, completou Silva, terá 120 dias – a partir da homologação – para apresentar a justificativa. As justificativas que já foram apresentadas estão valendo.

O enfermeiro Montgomery Pastorelo Benites, eleito novo presidente do Coren, afirmou que não há risco de ele não assumir a presidência do Conselho. A posse será no dia 31 de outubro. De acordo com Benites, ainda não há dados oficiais, mas ele sabe que 5,5 mil enfermeiros e 24 mil auxiliares e técnicos votaram em todo o estado. Na capital, ele teria tido 74% dos votos e no interior, 53%. Os outros votos foram brancos e nulos.

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