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Um enfermeiro, de 35 anos, que trabalhava em uma unidade de saúde 24 do bairro Campo Comprido, de Curitiba, foi preso, na terça-feira (21). De acordo com a polícia, ele teria sedado a gerente de um banco, com medicamentos que teriam sido desviados do posto. A mulher foi encontrada seminua na manhã 17 de junho, na área rural de Campina Grande do Sul, região metropolitana, horas depois de ter sofrido a tentativa de golpe.

"Acreditamos que a intenção do suspeito era estuprar a mulher. A vítima será submetida a exame de conjunção carnal e ato libidinoso, para constatarmos se houve violência sexual", disse o delegado Gérson Machado, responsável pelo caso.

De acordo com o delegado, a vítima relatou ser gerente da agência bancária onde o enfermeiro mantém uma conta. O suspeito teria atraído a mulher ao seu carro, com a desculpa de que lhe aplicaria uma vacina contra HPV. Em depoimento, a gerente disse que chegou a receber a dose e desmaiou, só acordando no dia seguinte, já no matagal.

"O enfermeiro disse que pensou que a gerente tivesse morrido e que, por isso, decidiu abandoná-la. Mas antes, ele deixou a mulher apenas de calcinha e sutiã e a agrediu usando uma pedra, possivelmente para simular alguma outra ocorrência", disse Machado.

Como a mulher reconheceu o enfermeiro, a polícia requereu a prisão temporária dele. O homem – identificado como Ronaldo de Oliveira – foi preso na casa em que morava, em Campo Largo, na região metropolitana. "Ele confessa o crime, mas nega que tenha abusado sexualmente da mulher", afirma o delegado.

A polícia, no entanto, acredita que o enfermeiro tenha feito outras vítimas. Informações podem ser repassadas anonimamente à delegacia pelo (41) 3676-1135. O delegado apreendeu os medicamentos de uso controlado encontrados na casa do suspeito e acionou o Conselho Regional de Farmácia. Oliveira foi encaminhado ao CT-II, em Piraquara, região metropolitana.

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