Dicas
Conheça algumas dicas do Corpo de Bombeiros sobre como agir em situações de chuva e vento fortes:
Motoristas que estiverem enfrentando chuva com ventos fortes devem estacionar longe de árvores, para evitar possíveis quedas.
Permaneça no carro. O veículo funciona como um isolante. Só deixe o carro se ele estiver em alguma via de correnteza. Nesse caso, procure agarrar algum ponto fixo e não tente dirigir o veículo.
Pedestres que forem surpreendidos pela chuva forte devem procurar abrigos e evitar andar em ruas com correnteza, pois corre o risco de cair em bueiros.
Quem estiver em áreas descampadas deve tentar deitar e evitar ficar de pé.
Manter as calhas e bueiros desobstruídos é uma medida que previne inundações.
Em caso de chuva forte, permaneça em casa, mantenha-se afastado de janelas e desligue aparelhos eletroeletrônicos. Em caso de emergência, ligue para o Corpo de Bombeiros (193).
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A chuva que caiu em Curitiba e região na tarde desta terça-feira provocou menos estragos que o temporal do dia anterior. Mas 24 horas depois da chuva forte, 16 mil domicílios ainda estavam sem luz. Para os próximos dias, a previsão é de mais chuva forte.
Durante esta tarde, o Instituto tecnológico Simepar registrou 16 milímetros de chuva - contra os 25 desta segunda-feira. De acordo com o meteorologista Marcelo Brauer, do Simepar, a queda na temperatura e na umidade pode explicar os recentes temporais. "Não é possível afirmar a real causa, mas estes índices contribuem", disse. Nesta terça, o termômetro na capital chegou aos 27ºC - três a menos que na segunda-feira.
A previsão de forte calor pela manhã/tarde e pancada forte de chuva no início da noite deve se estender até o Feriado de Finados (2 de novembro). "Só no domingo que não há previsão de chuva, mas o tempo fica fechado em praticamente todo o estado", explicou.
Terceiro temporal
O Corpo de Bombeiros e a Companhia Paranaense de Energia (Copel) não receberam nenhuma solicitação de serviço. No Shopping Crystal, no bairro Batel em Curitiba, duas lojas tiveram problemas com a chuva - uma delas chegou a fechar por alguns minutos. Por telefone, a gerente de marketing do shopping, Lílian Vargas, informou que a situação está contornada e que o problema aconteceu em decorrência de um rompimento de um cano.
Os maiores problemas nesta terça-feira foram nas ruas. Em pelo menos quatro bairros - Cabral, Bacacheri, Mercês e Boqueirão - os sinaleiros estavam desligados. O trabalho das equipes, tanto dos Bombeiros quanto da Copel, ficou concentrado ainda nos estragos provocados pelo temporal de segunda-feira.
Até o fim da tarde, pelo menos 16 mil domicílios em Curitiba e região estavam sem luz. De acordo com a assessoria da Copel, os bairros mais atingidos eram da região norte - Mercês, Santa Felicidade, Boa Vista, Atuba e bairro Alto. Na região metropolitana a situação está mais crítica em Colombo, Pinhais, Piraquara e Bocaiúva do Sul. A previsão da Copel era que o fornecimento de energia fosse normalizado ainda nesta terça-feira.
A assessoria da empresa explicou que a demora no reestabelecimento de energia nestes bairros se deve a complexidade nos serviços. Nestes casos, diz a assessoria da Copel, se trata de troca de postes e reconstrução de fiação elétrica. A empresa informou que foram atendidos 1.160 atendimentos e que outras 458 ocorrências estavam sendo atendidas.
Segunda-feira
Os estragos provocados pelo temporal no fim da tarde de segunda assustaram moradores e atingiram, segundo números da Copel, 316 mil domicílios em Curitiba, região metropolitana e Litoral do estado. Somente na capital, a forte chuva atingiu 182 mil domicílios. Dos 600 mil endereços de Curitiba, 240 (ou 25%) ficaram sem o fornecimento de energia elétrica.
Quinhentos funcionários da Prefeitura de Curitiba da Guarda Municipal, do Horto Municipal e do Departamento de Manutenção Urbana foram acionados para ajudar as famílias afetadas e remover árvores e galhos das ruas dos bairros mais atingidos. Onze famílias que moram na margem do Arroio da Ordem, no Tatuquara, na área conhecida como Vila Beira-Rio, tiveram de ser relocadas em casas de alvenaria construídas pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba, (Cohab), no mesmo bairro.
Os bombeiros atenderam a dois desabamentos: do teto de gesso do Shopping Total, no bairro Portão, que caiu e feriu três pessoas; e uma casa que ruiu na Vila Parolin. Foram registrados ainda 40 quedas de árvores, dez pontos de alagamentos e 20 destelhamentos de residências.
Maringá
O que parecia ser um temporal que deixaria grandes estragos em Maringá (Noroeste do estado) não passou de uma chuva comum na manhã desta terça-feira. O céu começou a ficar escuro por volta das 10 horas e os motoristas precisaram acender os faróis dos veículos. Até a iluminação pública foi ligada. Porém, a chuva registrada teve pouca intensidade, segundo a Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá, com uma precipitação de apenas 11,2 milímetros, e não passou do fim da manhã.
Apenas duas quedas de árvores, atingidas por raios, foram registradas pelo Corpo de Bombeiros e a Secretaria Municipal de Serviços Públicos. Ambas as árvores caíram sobre a via pública e não causaram nenhum dano patrimonial. A chuva serviu para refrescar o clima, já que a temperatura ultrapassou os 36°C na última segunda-feira. A previsão da Estação Climatológica para hoje é de tempo nublado com pancadas de chuva para a tarde e noite.
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