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• Em janeiro de 1975, o empresário curitibano Rafael Guarinello adquire o lote J-2 da colônia J-2, do agricultor Benedito Marciano, morador em Primeiro de Maio, no Norte do estado. O terreno, de 56 hectares, era parte da colônia Jacarandá, transferida a Marciano pelo governo do estado em 1961, através de Título de Domínio Pleno.

• Na mesma época, o loteador Waldemar Abreu, da Imobiliária Grajaú, dá início à comercialização de lotes no local, vendendo o terreno que teria adquirido em 1953 de Rosa Tavares Fernandes. O loteamento, que ocupava terras vizinhas da área adquirida por Guarinello, era comercializado pela Imobiliária Grajaú.

• Em janeiro de 1976, os herdeiros de Guarinello ajuizam uma ação demarcatória. Segundo eles, a Grajaú comercializava lotes na área que antes pertencia a Guarinello.

• Em outubro de 1993, a justiça reconhece que parte da área loteada pela Grajaú pertencia a Guarinello. A sentença determina o cancelamento das escrituras. A justiça não acata as apelações dos proprietários.

• No final de 2006, todo o trâmite judicial é finalizado, com trânsito em julgado. Ou seja, não há mais como contestar a decisão.

• Em 10 de janeiro de 2007, a juíza Mariana Gluszcynski Fowler Gusso recebe a petição dos herdeiros de Rafael Guarinello solicitando a restituição de posse.

• Em 15 de janeiro de 2007, a juíza autoriza o arrombamento dos imóveis e o uso da força policial para o cumprimento da ordem.

• A ordem começa a ser cumprida em 19 de julho deste ano. O empresário Sérgio Thá (representante dos herdeiros), um oficial de justiça e um policial militar vão ao local e reintegram 64 lotes. No mesmo dia, a juíza suspende a restituição para avaliar a situação de lotes que continham edificações.

• Na segunda-feira passada, dia 27, a juíza decide manter a ordem de restituição de posse.

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