O assessor parlamentar Amauri Escudero é mais uma personagem do conflito entre Itaipu e seu ex-funcionário, Laércio Pedroso. Responsável no gabinete do deputado Luiz Carlos Hauly de investigar Itaipu, Escudero é suspeito de vazar documentos confidenciais da estatal para Laércio.
Itaipu Binacional e seu ex-funcionário Laércio Pedroso travam briga judicial desde 1997. De um lado, Itaipu acusa Laércio de fraudar e roubar documentos da estatal; de outro, Laércio acusa a Binacional de manter um esquema de caixa 2 da ordem de US$ 2 bilhões.
O caso teve dois momentos fortes neste ano: o primeiro quando a revista Isto É publicou entrevista de Laércio, no dia 18 de janeiro, com supostas provas do desvio do dinheiro; e o segundo, na última terça-feira, quando a PF, na Operação Castores, prendeu Laércio no aeroporto, em São José dos Pinhais, quando estava a caminho de participar de uma audiência pública no Congresso Nacional para tentar provar a existência da corrupção na estatal.
Pela versão da Binacional, a empresa de consultoria de Laércio procurava fornecedores de Itaipu, Furnas, Eletrosul e Eletronorte e os convencia a entrar na Justiça para receber supostos débitos não pagos pelas estatais com o uso de documentos falsos. Laércio nega as acusações, principalmente nas outras empresas, e denuncia a existência de um esquema corrupção em Itaipu por meio das "CCPs", ou Comprovantes de Contas a Pagar. A PF ainda não concluiu as investigações.
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