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Outro jovem morre em assalto

Mais um jovem foi morto durante uma tentativa de assalto em Curitiba. Diego dos Santos Vieira Xisto, 22 anos, voltava para casa com a namorada, por volta da 2 horas de sexta-feira, no bairro Cachoeira, quando foi abordado por dois assaltantes. Ele teria reagido ao assalto e acabou entrando em luta corporal com os bandidos na tentativa de defender a namorada.

De acordo com o telejornal ParanáTV 1ª edição, o casal voltava de um bar e na Rua Flávio Dallegrave, nas proximidades do número 4.908, dois homens armados deram voz de assalto. O rapaz teria dito que não tinha dinheiro e um dos bandidos apontou a arma para a namorada dele. Ele reagiu e foi baleado duas vezes na cabeça. O rapaz morreu no local.

Outras duas pessoas foram assassinadas entre a 0h25 e as 4h25 de ontem na região metropolitana de Curitiba, segundo relatório da Polícia Militar (PM). A primeira ocorrência da noite foi registrada na cidade de Araucária, às 0h25. Segundo testemunhas, dois bandidos teriam participado da execução de um homem, na Avenida Centenário, no bairro Barigui. Quando uma equipe da PM chegou, a vítima estava morta, em via pública, com quatro tiros no abdome. Aproximadamente às 4h25, uma moradora de rua, identificada apenas como Fernanda, que teria 23 anos, foi assassinada na Rua Constante Moro Sobrinho, no Jardim Jurema, em São José dos Pinhais. Ela foi encontrada morta com dois disparos, um na cabeça e outro no tórax. Os corpos foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba. Em nenhum caso houve prisão de suspeitos.

O corpo de Jorge Guilherme Ma­­rinho Martins, filho do comandante do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Jorge Luiz Thais Martins, foi enterrado na manhã de ontem. Aproximadamente mil pessoas estiveram no Ce­­mitério Municipal Água Verde. Jorge Guilherme, 26 anos, foi assassinado na manhã de quinta-feira durante uma tentativa de assalto no bairro Boqueirão.

A cerimônia do sepultamento terminou pouco antes das 11 horas, e foi marcada por um sentimento profundo de tristeza dos presentes, segundo o major Carlos Alberto Mascarenhas Machado, relações-públicas do Corpo de Bombeiros. O tráfego chegou a ficar lento nas proximidades do cemitério por volta das 10 horas, por causa do grande número de veículos que chegavam, e um agente de trânsito teve de ser deslocado para a região para controlar a situação. A estimativa da Diretoria de Trân­­sito (Diretran) da Urba­nização de Curitiba S.A.(Urbs) é de que aproximadamente mil pessoas acompanharam o enterro.

Na quinta-feira, durante o velório, o tio do rapaz, Mário Martins, que é coronel da Polícia Militar (PM), contou ao telejornal Bom Dia Paraná, da RPCTV, que o sobrinho sonhava em ser atleta profissional. "Ele era um grande atleta, treinou no Atlético Paranaense, aí desistiu de jogar futebol de campo; foi para a Itália, para Portugal, jogou futebol de salão lá. No ano passado decidiu voltar porque não aguentava mais ficar longe da família", lembrou.

Crime

De acordo com a Polícia Militar (PM), Martins foi assassinado depois de reagir a um assalto. O rapaz estava em um Gol e levava para casa a namorada Jéssica de Andrade Casas, 21 anos. Con­forme a Agência Estadual de Notícias, órgão oficial do governo do estado, Martins entregou a chave do veículo ao assaltante e desceu do carro. Jéssica teria tido dificuldades para soltar o cinto e o bandido teria atirado nela com uma pistola calibre 765.

Ao ver a namorada ferida, o rapaz teria lutado com o agressor, que atirou mais três vezes. Gra­vemente ferido, o jovem deu a volta no carro e caiu ao lado da porta do passageiro, onde morreu. A moça está internada no Hospital Vita Batel. De acordo com boletim médico divulgado na tarde de sexta-feira, o estado de saúde de Jéssica é estável e ela não corre risco de morrer. A jovem deve passar por uma cirurgia hoje para retirada da bala alojada no tórax.

De acordo com Dirceu Shactae, delegado-chefe da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), até ontem não havia nenhum suspeito do crime identificado. "Estamos esperando a Jéssica receber alta para colher o depoimento dela, que é a principal testemunha", explica o delegado.

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