A Comissão Pastoral da Terra (CPT), braço agrário da Igreja Católica no Brasil, criticou a anulação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do julgamento do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado por ordenar a morte da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005. "O Supremo teve uma interpretação equivocada que só serve para reforçar o sentimento de impunidade que há com relação a crimes ocorridos no campo", afirmou o advogado da CPT, José Batista. A 2ª turma do STF decidiu anular o julgamento na última terça-feira ao entender que Bida não teve direito a ampla defesa. Um novo julgamento, sem data prevista, será marcado pelo Tribunal de Justiça do Pará. Bida havia sido condenado a 30 anos de prisão, em 2010. Dorothy foi morta perto de um lote que ela queria que fosse desapropriado para criação de um assentamento.
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