A professora Ana Costa, moradora no bairro Pilarzinho, em Curitiba, tomou um susto ontem cedo, quando recebeu cerca de 300 faturas de usuários da Copel (apenas uma em seu nome). As correspondências, que estavam dentro de um saco amarrado por apenas uma corda, foram entregues a um pedreiro que trabalhava em sua casa por um funcionário dos Correios. Preocupada, ela procurou os Correios e a Copel para informar a situação.
As primeiras explicações vieram por telefone, deixando a professora ainda mais preocupada. Ela descobriu que, possivelmente, sua casa foi confundida com um depósito auxiliar pontos usados pelos Correios para facilitar a distribuição das correspondências, evitando sobrecarga a carteiros com o transporte de malotes.
"Um coordenador informou que o carro dos Correios deveria ter deixado o saco com as cartas num comércio. Segundo ele, o malote é pesado, por isso é deixado na região", contou a professora. Ela questiona, porém, a segurança do sistema, já que o saco não estava lacrado e as correspondências com os dados cadastrais de pelo menos 300 pessoas poderiam ter caído nas mãos de pessoas mal-intencionadas.
Segundo a assessoria dos Correios, deve ter ocorrido um problema com o depósito auxiliar da região. A empresa alega que a moradora não queria devolver a carga, o que exigiu um trabalho de negociação. A Copel, por sua vez, informa ter um contrato de entrega de suas cerca de 3 milhões de faturas com os Correios. A companhia vai verificar o caso e não descarta a hipótese de aplicar multa contra os Correios, conforme previsto em contrato.
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